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sexta-feira, abril 04, 2008

Ghost in the trees

Há pelo menos 2 formas de ouvir o álbum estreia dos Thee Oh Sees:
- a mais imediata, tem a ver com o garage, com os velhos Cramps a olhar de soslaio para as velhas Breeders e a piscar o olho aos Sons and Daughters. É inevitável e é imediato.
- outra, é pegar no percurso de John Dwyer e tentar perceber o que aconteceu até aqui: dos tempos do duo Pink and Brown (Dwyer era Pink), parentes west coast dos Lightning Bolt que demoliram caves já pouco inteiras na Bay Área (S.Francisco e arredores), pouco se vislumbra; dos Coachwhips ficou o garage, a atitude punk e o rock facção indie 80’s-90’s. Se a isto acrescentarmos os efeitos echo/reverb da voz e guitarras que os Hospitals nos atiraram à cabeça em I've Visited the Island of Jocks and Jazz e tivermos ainda em consideração as mutações genéticas que precederam The Master’s Bedroom is Worth Spending a Night In – a saber: OhSees, OCS (Orinoka Crash Suite) e uns quantos outros – se calhar temos um caminho diferente para um mesmo resultado – ou um resultado transmutado, reconfigurado.
E neste caso, o que importa mesmo é o resultado.
Thee Oh Sees - The Master’s Bedroom is Worth Spending a Night In
2008, voodoo-garage cerebral.

1 comentário:

Rui Carvalho disse...

Quem gosta dos Swans tem sempre muito bom gosto.
Acho os Thee oh Sees interessantes,a seguir proximos ensaios.