s. f., gravilha@gmail.com
sexta-feira, outubro 17, 2008
Nobunny loves you!
Where do you run to?
quarta-feira, maio 28, 2008
Eyes wide terrified
Em Birminghan Los Campesinos! deixaram rasto. O EP estreia dos Johnny Foreigner dá pelo nome Arcs Across The City e no Drowned in Sound o review reza assim:
Não confirmo, mas que é uma delicia, lá isso é!
segunda-feira, maio 26, 2008
quinta-feira, maio 22, 2008
Okay, Let's Talk About Magic
Street Horrrsing, estranho e viciante e essencial e genial álbum estreia dos Fuck Buttons, complemento nocturno a seda para dias de veludo; traz a 2008, uma sequência-noise digna dos muros de guitarras Jesus and Mary Chain / My Bloody Valentine.
Mágico.
quinta-feira, maio 01, 2008
Shattered Shine
Não há muitas fotos, não há muita informação, faz parte. É post-punk, gabardina cinzenta por fora e colorido pop lá dentro.
Brooklyn-08 - Manchester/Glasgow-80.
quinta-feira, abril 24, 2008
Ich warte mit geschlossenen Augen
Pelo urbano, pela politica, pela literatura, pelo negro, pelo fio da navalha.
Os Mão Morta levam a palco no Theatro Circo em Braga, dia 3 de Maio pelas 22:00, a ultima de 10 apresentações de Maldoror, espectáculo multimédia baseado na obra do Conde de Lautréamont. No mesmo dia, e quase á mesma hora, sobem a palco na Casa da Música os Einstürzende Neubauten, para a apresentação de Alles Wieder Offen, o mais recente e, provavelmente, - embora não o mais radical/inovador - melhor disco da banda. Os locais parecem ter sido escolhidos a dedo.
Escolham!
quinta-feira, abril 17, 2008
sábado, abril 12, 2008
Cancel on me again
4 teenagers de Londres / South East, UK, 2 EP’s na rua, The Boy I used To Be e How We Are ambos de 2007 e com selo próprio, a Mmm… Records. Simples e rápido, 4 canções cada, qualidade acima da média, nenhuma para se deitar fora.
Se quiserem uma Polaroid da música, eu diria que são uma espécie de Maccabees com um vocalista com um timbre próximo do Devendra Banhart. Parece interessante. (e é!)
Os 2 EP somados dariam um excelente LP; louve-se no entanto a escolha do formato – que é, aliás, um dos formatos mais apelativos nos dias que correm, se tivermos em atenção a) a duração em minutos, que permite dosear adequadamente o conteúdo, em especial às bandas mais novas - o que nalguns casos nos poupa a uma data de palha com que somos “presenteados” no formato LP b) a capa – vinil 12 polegadas – forma complementar de expressão artística
Why a band called Bombay Bicycle Club?...
WHY NOT?
Deitem-lhe a mão!
sexta-feira, abril 11, 2008
You Little Superstar Yeah Baby That's What You Are
Avenging Force are not pissing with irony, fashion or computers: this is a band committed to the riff, dedicated to the rock how it used to be made - when men were men and amps were amps, and drummers twatted their drums like their lives depended on it.
quinta-feira, abril 10, 2008
I'm a killer but I've never started a war
Lesser Demons é o follow-up do genial Ears Like Golden Bats pelos imperdiveis My Teenage Stride . Um EP com 5 canções novas, disponível, numa primeira fase, apenas via emusic.
What’s most remarkable about Lesser Demons is that, rather than just being a stopgap or a time-filler, it actually finds My Teenage Stride solidifying their own identity. A few people were uneasy with how proudly Ears wore its influences; Demons takes a giant step away from Jed Smith’s record collection. “Theme From Teenage Suicide” may be the best song the band has ever written: it’s bracing and breathless and sarcastic and has the kind of hook that you remember after only one go-round. All five of these songs are winners, from the haunted mansion rattle of “The Loud Confessor” to the hyper-pop of “Skin Lieutenant”. Lesser Demons finds them speeding along even faster.
Joe Reddington, You'll Be The Death Of Me
GET YER CRACK PIPE OUT BABY AND LET’S START A FIGHT
LET’S WRESTLE LET’S FUCKING WRESTLE
GET YOUR HIGH HEELS ON AND LET’S DANCE ALL NIGHT
São 3 putos de Londres e se bem que no Myspace falem de uma data de influências, a mim soam-me a uma mistura dos Wedding Present pre-George Best com os Dinossaur Jr. de Bug e uns pozinhos dos Strokes. Bom código genético, portanto. Há energia e juventude a rodos e há a estreia em formato EP (além de uns quantos singles) que dá pelo nome de In Loving Memory Of… pela já aqui mencionada Stolen Recordings.
Let’s fucking wrestle.
sexta-feira, abril 04, 2008
Ghost in the trees
- outra, é pegar no percurso de John Dwyer e tentar perceber o que aconteceu até aqui: dos tempos do duo Pink and Brown (Dwyer era Pink), parentes west coast dos Lightning Bolt que demoliram caves já pouco inteiras na Bay Área (S.Francisco e arredores), pouco se vislumbra; dos Coachwhips ficou o garage, a atitude punk e o rock facção indie 80’s-90’s. Se a isto acrescentarmos os efeitos echo/reverb da voz e guitarras que os Hospitals nos atiraram à cabeça em I've Visited the Island of Jocks and Jazz e tivermos ainda em consideração as mutações genéticas que precederam The Master’s Bedroom is Worth Spending a Night In – a saber: OhSees, OCS (Orinoka Crash Suite) e uns quantos outros – se calhar temos um caminho diferente para um mesmo resultado – ou um resultado transmutado, reconfigurado.
E neste caso, o que importa mesmo é o resultado.
Thee Oh Sees - The Master’s Bedroom is Worth Spending a Night In
2008, voodoo-garage cerebral.
sábado, março 29, 2008
Bright Lights
Pop-Primavera; depressa-e-bem.
Aqui há notas quanto ao assunto, by Everett True.
domingo, março 09, 2008
I just want what I was promised
Nome: Die! Die! Die!, from New Zealand.
Os álbuns são Die! Die! Die! (2006) e Promises, Promises (2008); há ainda um punhado de singles/EP’s e um split 7” com uns gajos chamados HDU. Tudo essencial. À falta de melhores adjectivos, a Popmatters (ainda mexe, pelos vistos) cospe:
tight-as-fuck, fast-as-hell, punk-as-anything.
Comprovem-no!
Aviso: file under: McLusky!
domingo, março 02, 2008
Right Hand on My Heart
After spending 2006 and half of 2007 on the road, the Whigs headed to Los Angeles in the summer of 2007 to craft their second record, “Mission Control.” Instead of the empty fraternity house used to record “Fat Lip,” the band holed up in Hollywood’s legendary Sunset Sound / The Sound Factory for two months. The studio, which has played host to rock artists such as the Doors, Janis Joplin, and Led Zeppelin provided the Whigs with a historic backdrop for the construction of their second record. Produced and mixed by Rob Schnapf (Beck, Elliott Smith, Guided By Voices) and engineered / mixed by Doug Boehm (French Kicks), the record was released in January of 2008 by ATO Records.
Quase que podia jurar que saltaram para dentro de uma velha van e fizeram-se à estrada, ao som dos (velhos) Constantines e dos Guided by Voices; foi tocar até as forças faltarem nas t-shirt's suadas dos Pixies, na inspiração dos conterraneos My Morning Jacket.
Rock on!
terça-feira, fevereiro 26, 2008
terça-feira, fevereiro 12, 2008
I try to blurt it out but I can't find the words
A repetitiva linha de baixo do início é repetida no sintetizador que fecha Elvis; a letra aparentemente abstracta e a pose/atitude Mark E. Smith. Amostra de Beat Pyramid, estreia essencial dos These New Puritans.
Mas além de Elvis, Numerology (AKA Numbers), Colours, Swords Of Truth, Doppelganger, C 16th, En Papier, 4 Pound e MKK3 prometem desenvolvimentos ainda mais bombásticos.
Clip alternativo sem ninguém nas teclas. Parece muito mais adequado à musica, mas não há a repetição da linha de baixo repetitiva, no final. Ouça-se o disco, portanto!
Right noise.
We're gonna get real speedy
We're gonna wear black all the time
You're gonna make it on your own.
Cos we dig
Cos we dig
We dig
We dig repetition
We dig repetition
(...)
The Fall - Repetition
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Mathletics
Seria difícil prever que um dos discos que vai enchendo as primeiras semanas de 2008 vem de uma das mais friendly bands das capas do NME. Ou talvez nem tanto.
Porque digam o que disserem o NME, mais hype menos hype bacoco, mais tiro ao lado e fenómeno em que só - vá-se lá entender o destaque a tanta banda com tanto vazio de substância - teenager inglês embarca, o NME continua, em 2008, a ser uma das principais fontes para a exploração da pop mais fresca que brota sem fim das caves, garagens e quartos do Reino Unido. E se a exploração que o semanário faz não é desinteressada – é uma questão de sobrevivência – a verdade é que nalguns casos a coisa funciona mesmo como uma espécie de serviço publico: o NME é muito mais que a Caras da (indie) pop inglesa.
Os Foals tiveram uma das primeiras capas do ano, mas mais que isso levam com o autocolante New Noise 2008 para a melhor banda nova a seguir nestes 12 meses. Desta vez, mais uma vez, o tiro é certeiro.
Vindos das cinzas de uma banda math rock que ninguém ouviu falar e esticando o som que os Battles trouxeram até à entrada das pistas de dança, os Foals misturam math com alguns ecos dos Bloc Party de Silent Alarm com as guitarras dos Slint ou dos Pinback, o sax dos Him. Até os Liars podem ser para aqui chamados. Eliminemos, pois, os Klaxons desta conversa.
A história está resumida aqui, ao punhado de singles que até agora compõem o CV dos Foals segue-se a estreia em formato longo – Antidotes – que sai em Março e cuja mistura final feita por um dos gajos dos TV On The Radio – que produziu o disco - foi mandada às urtigas.
Vão explodir, é certo. Até que o enjoo chegue (chegará?) ouça-se vezes sem fim. Electric Bloom, Two Steps Twice, Big Big Love (Fig.2), Like Swimming, Tron ou Balloons são hinos para levar para todo o lado, ginásio incluído. Mathletics. FOALS.
sexta-feira, janeiro 18, 2008
How Low Can You Go?
2007 foi o meu ano do digital; coincidiu com a chegada de um aparelhito para substituir o velho discman, mas a revolução – se assim lhe posso chamar – é mais extensa e ultrapassa largamente a existência da coisa. Foi o ano em que aprendi a descarregar toda a música que quero, e mesmo a que não quero, muito antes que chegue às montras, muito antes de as criticas aparecerem nos jornais e revistas ou nos sites habituais.
Ora, isto exige muito mais tempo e muita mais atenção, em primeiro lugar, porque a quantidade é muito maior e é muito maior porque é fácil, faz-se por impulso mas não custa dinheiro; se não prestar deita-se fora com um simples clic. Depois, a tarefa requere concentração e o ouvido treinado para logo nas primeiras audições apontar com o mínimo de certeza ao que presta e ao que não presta; perde-se pelo meio o que pede tempo para perceber, o que é mais difícil de digerir - sejam quais forem os motivos para a dificuldade na digestão. Pode parecer contraditório, mas o alargamento de horizontes musicais pode até ficar tolhido. Mas ainda assim foi, no que toca a musica, um bom ano.
Quebrada a ausência e mantida a relutância quanto á lista para os melhores do ano – repito, a lista, a existir, poderá ser modificada a qualquer momento – fica o pontapé de saída para 2008, e visto que nos últimos meses, para além da habitual e viciante pesquisa pelo fresh blood, o sinal predominante foi de arqueologia no que foi feito logo a seguir ao Punk, ou seja, 1978-84.
Significado: mais bandas de que já quase ninguém se lembra ou que poucos ouviram falar: Post-Punk, Rip It Up and Start again.
E o que me ocupa musicalmente, como um contraditório vicio substituto dos cigarros, são de momento estes dois magníficos discos, prova de que a arqueologia, ou esta arqueologia, vale mesmo a pena e que o período é tão fértil que mesmo quando penso que a substancia se está a esgotar, rapidamente se estendem, também, os adjectivos qualitativos.
A vossa melhor atenção, portanto, para:
Can't Stop It! II - Australian Post-Punk 1979-84
Os títulos falam por si; nomes:
The Moodists, Voigt, Take, Essendon Airport, The Apartments, Ash Wednesday, Primitive Calculators, Makers Of The Dead Travel Fast, Ron Rude, Xero, The Fabulous Marquises, The Slugfuckers, Equal Local, Tame, The Particles, People With Chairs Up Their Noses, Wild West, The Pits, Right Arrow, Up Arrow, Right Arrow,
The Systematics, International Exiles, Asphixiation, Tactics, Severed Heads, The Goat That Went "OM", Use No Hooks, Scattered Order, The Jetsonnes, Rhythmx Chymx, Brrr Cold, SoliPsik, Wild Dog, Belle Du Soir, Ya Ya Choral, The Swell Guys, Scapa Flow, Nuvo Bloc.
Notas: Compiled by David Nichols and issued on Guy Blackman's wonderful label Chapter Music. Que apresenta outros motivos de interesse. Nos comentários fala-se da música.
Enjoy!