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terça-feira, novembro 01, 2005

1º de Novembro

Porque este dia nunca mais foi o mesmo depois de ter ouvido isto:

Um traço, um berço
Dois destinos que se cruzam na lonjura da distância
Erva fálica pelo caminho
Distúrbios, subúrbios
Automóveis ferrugentos desenhando o horizonte
Os paralelos asfixiam a alma
Solidão, saudade
Romagens, romaria aos queridos defuntos
Carcaças abandonadas ao passado
Lágrimas, fábricas
Tempo invernoso sublinhando a ausência
A música ouve-se triste
Solidão!Saudade!Romagens!Romarias!Solidão!Saudade!Queridos!Defuntos!

[Adolfo Luxúria Canibal / Miguel Pedro]

1 comentário:

Anónimo disse...

hum...