ASSOMBROSO!! Fosse só especialmente para musicar e interpretar Maldoror, faria pleno sentido a existência dos Mão Morta. Nunca os textos de Isidore Ducasse, o Conde de Lautreamont, terão tido interpretes, encenação e figurinos tão poderosos, tão apropriados. O aviso tinha ficado, no lançamento daquele que é, porventura, um dos espectaculos mais negros que pisaram solo terrestre, e era já familiar aos que conheciam os Cantos de Maldoror - a confusão entre narrador e personagem é uma constante na obra. Agora, na soberbissima interpretação do narrador/personagem, há alguém que já não posso separar das outras duas: Adolfo Luxuria Canibal.
Momentos altos: - A Porcaria ("Sinto-me sujo, ruido por piolhos, os porcos, quando olham para mim, vomitam") - A Poesia - um dos mais belos e hilariantes momentos de toda a história dos Mão Morta - o texto, a musica, a interpetação (gesto e voz) do Adolfo são inolvidaveis!
É certo que a peça subirá a cena por, pelo menos, mais uma vez. Imperdivel!!
2 comentários:
ASSOMBROSO!!
Fosse só especialmente para musicar e interpretar Maldoror, faria pleno sentido a existência dos Mão Morta. Nunca os textos de Isidore Ducasse, o Conde de Lautreamont, terão tido interpretes, encenação e figurinos tão poderosos, tão apropriados. O aviso tinha ficado, no lançamento daquele que é, porventura, um dos espectaculos mais negros que pisaram solo terrestre, e era já familiar aos que conheciam os Cantos de Maldoror - a confusão entre narrador e personagem é uma constante na obra. Agora, na soberbissima interpretação do narrador/personagem, há alguém que já não posso separar das outras duas: Adolfo Luxuria Canibal.
Momentos altos:
- A Porcaria ("Sinto-me sujo, ruido por piolhos, os porcos, quando olham para mim, vomitam")
- A Poesia - um dos mais belos e hilariantes momentos de toda a história dos Mão Morta - o texto, a musica, a interpetação (gesto e voz) do Adolfo são inolvidaveis!
É certo que a peça subirá a cena por, pelo menos, mais uma vez. Imperdivel!!
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