s. f., gravilha@gmail.com

sábado, maio 12, 2007

Fiz um pacto com a prostituição para semear a desordem nas famílias


2 comentários:

Gravilha disse...

ASSOMBROSO!!
Fosse só especialmente para musicar e interpretar Maldoror, faria pleno sentido a existência dos Mão Morta. Nunca os textos de Isidore Ducasse, o Conde de Lautreamont, terão tido interpretes, encenação e figurinos tão poderosos, tão apropriados. O aviso tinha ficado, no lançamento daquele que é, porventura, um dos espectaculos mais negros que pisaram solo terrestre, e era já familiar aos que conheciam os Cantos de Maldoror - a confusão entre narrador e personagem é uma constante na obra. Agora, na soberbissima interpretação do narrador/personagem, há alguém que já não posso separar das outras duas: Adolfo Luxuria Canibal.

Gravilha disse...

Momentos altos:
- A Porcaria ("Sinto-me sujo, ruido por piolhos, os porcos, quando olham para mim, vomitam")
- A Poesia - um dos mais belos e hilariantes momentos de toda a história dos Mão Morta - o texto, a musica, a interpetação (gesto e voz) do Adolfo são inolvidaveis!

É certo que a peça subirá a cena por, pelo menos, mais uma vez. Imperdivel!!