The Ladies – They Mean Us
Apesar de não ser um profundo conhecedor (nem pouco mais ou menos), das múltiplas e diversas aventuras de Rob Crow fora dos Pinback e menos ainda das de Zach Hill extra Hella, o que pode limitar a apreciação que este disco merece, há, mesmo assim, matéria para espraiar algumas linhas em relação ao que é They Mean Us, a estreia do duo como The Ladies.
Desde logo porque o joint entre duas figuras de dois mundos significativamente distintos pode simultaneamente despertar desconfiança e abrir portas teóricas para algo de novo, ou pelo menos, ainda não experimentado; mas também porque o resultado acaba por ser muito mais que simplesmente satisfatório. Ás familiares voz e guitarra dos Pinback, junta-se uma bateria que nunca baixa de uma extraordinária aceleração; à vontade de abrir asas e subir, amarra-se um desejo negro que puxa o volátil de encontro ao chão. E é nessa repartição de forças que reside a virtude principal de They Mean Us; no equilíbrio controlado que parece prestes a desfazer-se a todo o momento, mas que nunca acontece, porque se a bateria impede voz e guitarra de se perderem na estratosfera, estas evitam a descida, sem regresso, às profundezas. O sabor é, assim, uma espécie de agridoce e o disco roda horas sem parar, como um hipnotismo indesfazível, onde se entra pela porta dos Pinback, mas de onde a bateria dos Hella não nos deixa sair.
Um consolo.
Apesar de não ser um profundo conhecedor (nem pouco mais ou menos), das múltiplas e diversas aventuras de Rob Crow fora dos Pinback e menos ainda das de Zach Hill extra Hella, o que pode limitar a apreciação que este disco merece, há, mesmo assim, matéria para espraiar algumas linhas em relação ao que é They Mean Us, a estreia do duo como The Ladies.
Desde logo porque o joint entre duas figuras de dois mundos significativamente distintos pode simultaneamente despertar desconfiança e abrir portas teóricas para algo de novo, ou pelo menos, ainda não experimentado; mas também porque o resultado acaba por ser muito mais que simplesmente satisfatório. Ás familiares voz e guitarra dos Pinback, junta-se uma bateria que nunca baixa de uma extraordinária aceleração; à vontade de abrir asas e subir, amarra-se um desejo negro que puxa o volátil de encontro ao chão. E é nessa repartição de forças que reside a virtude principal de They Mean Us; no equilíbrio controlado que parece prestes a desfazer-se a todo o momento, mas que nunca acontece, porque se a bateria impede voz e guitarra de se perderem na estratosfera, estas evitam a descida, sem regresso, às profundezas. O sabor é, assim, uma espécie de agridoce e o disco roda horas sem parar, como um hipnotismo indesfazível, onde se entra pela porta dos Pinback, mas de onde a bateria dos Hella não nos deixa sair.
Um consolo.
4 comentários:
mt bom
you bet!
e que bem lhe fica o carimbo da Temporary Residence....
sem duvida que o catalogo da TR fica ainda mais rico com os Ladies
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