Pois é. Islandeses com nome de cocktail, não me consta que toquem de costas voltadas para o publico em concertos de 15 minutos, nem que tenham um baterista que massacra as poucas peles de pé (e com luvas), mas fizeram o 2º album que os Jesus and Mary Chain poderiam ter feito - e que se calhar até ficava melhor na fotografia que o Darklands. Muros de guitarras em distorção, baixo ondulante e grandes melodias. Para os críticos talvez valha muito pouco, dirão que é falta de originalidade, mas para um simples melomano que tem o Psychocandy na prateleira (sem pó!) dos clássicos pode funcionar muito bem; para os que em 1985 não tinham idade ou juízo para irem para todo o lado com essa-rodela-de-vinil-que-desfez-muitas-agulhas-de-giradiscos debaixo do braço, entrem por aqui, pelo Life is Killing my Rock'n'Roll, e se gostarem, saboreiem, e sigam para o Psychocandy (sem passar pela Casa Partida e receber 2 mil escudos).Boas audições!
2 comentários:
Um grande album sem dúvida. Desde que o adquiri poucas vezes saíu do leitor de Cd's.
É a confirmação de que Psychocandy dos Jesus and Mary Chain é um dos melhores, senão o melhor, mais explosivos e marcantes discos da história. Vinte anos depois a influencia está aí...
Quanto ao Darklands, não deixa de ser um grande álbum que eventualmente, na altura provocou um efeito mais surpreendente do que o próprio Psychocandy. Não pela novidade, não pela originalidade, mas pela mudança e capacidade de reinvenção sonora dos irmãos Reid!
Voltando aos Singapore Sling... sem dúvida uma das bandas do momento!
Welcome! É bom saber que há mais ouvidos esculpidos pela doce distorção por estes lados.
Volte sempre, arame farpado!
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