The Clientele – The Violet Hour
The Clientele – Strange Geometry
Conheci os Clientele há cerca de 2 anos aquando da edição de The Violet Hour, o primeiro álbum de originais. Desde então o disco foi companhia constante; apreciei o seu encanto vezes sem fim, as guitarras de uns certos Felt, a melancolia e a intensidade dos Galaxie 500; mas o que de facto faz a diferença e distancia os Clientele destas 2 referencias é a voz de Alasdair MacLean, sussurro em eco que nos faz viajar para os anos sessenta, para um tempo em que as horas passaram mais devagar, em que o sol acompanhava as canções de bandas pop muito direitinhas e melodias como estas enchiam os dias e os corações de gente nova cheia de ilusão e ideais.
O novo Strange Geometry é uma subtil evolução do mesmo som de Violet Hour, mais rico nas melodias, mais apurado nas guitarras e ainda mais envolvente, talvez pelas cordas, pelos coros e pelo orgão (também ele Felt).
Curiosamente, e depois de algumas audições deste segundo álbum, voltei a ouvir The Violet Hour, e se bem que o disco continue a soar tão bem como antes, percebi que Strange Geometry é ainda melhor.
Mergulho obrigatório numa viagem mágica e sem fim com uma banda extraordinária e intemporal.
“London has been called the city of encounters; it is more than that, it is the city of resurrections” – Arthur Machen, 1894
6 comentários:
só conheço este ultimo album e tb gostei.
e vês as mesmas referencias que eu no disco? Também te transporta para a decada de 60?
este último registo leva-me a pensar nos Mercury Rev da nova fase, o que não me seduz minimamente.
Mas olha que não tem nada a ver com os Mercury Rev, pelo menos no meu entender. Ouve com atenção, vá lá... :)
já agora e sem ter a ver com o post... já ouviram os Arcade Fire com o David Bowie em "Wake Up" ?
Não, sei que tocaram juntos (o Bowie é grande admirador dos Arcade Fire) mas não ouvi... Que tal?
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