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domingo, setembro 25, 2005

2005, Ano Vintage para a Pop-Fresquinha–Parte III

Architecture in Helsinki - In case we die

Imagine-se um quadro impressionista de forma triângular; algures dentro da tela cujos vértices têm nome - Arcade Fire, Fiery Furnaces e Belle & Sebastian - surge um pequeno ponto que rompe a unidimensionalidade do trilátero e o transforma numa pirâmide formidável.
Pompa! Abram alas! Um tapete onde está escrito Architecture in Helsinki desenrola-se – aí está In case we die!
2º álbum dos 8 australianos, gravado em estúdio caseiro (baptizado de Super Melody World em momento de enorme inspiração), In Case we die é indiepop com produção grandiosa, a cores e de alta definição; veste de gala melodias que se agarram aos ouvidos e teimam em não descolar. Arpa, tuba, pianos, xilofone, trombone, saxofone, flauta, marimba, clarinete, trompete, violinos, theremins, harmónica provam que o tempo em que o indie pop era só guitarrinhas, baixo e bateria já lá vai. E o traje de gala fica-lhe mesmo a matar!
Indiepop de luxe.

4 comentários:

dedos-bionicos disse...

Mais um brilhante disco na continuação do não menos admirável “Fingers Crossed”, e com estes discos de indiepop de luxe como tu muito bem dizes lá se vai andando melhor....

Anónimo disse...

Infelizmente o fingers crossed passou-me ao lado, mas vou deitar-lhe a mão logo que possivel!

António Caeiro disse...

vou tratar de ouvir.

Anónimo disse...

Grande ábum sim senhor!