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quinta-feira, dezembro 31, 2009

I dread clubs but I love the music they play in them


De percurso errante, testemunhável na colectânea Cremations, e após mudança radical de line-up e posterior curva sonora acentuda, de que resulta a edição original do album Loves Comes Close (Hospital Records), chegam à Matador, com reedição e a incidência das luzes que o selo, e o facto de serem assumidamente uma das suas apostas, proporcionam.
A primeira polaroid revela colchão synthpop e voz barítono / atitude Ian Curtis, que não se desvanece por completo nas audições que se seguem, mas que se transformam e alargam, na paleta de influências e na descoberta das personagens que se escondem sob o nome Cold Cave. Do quarteto original, "sobra" Wesley Eisold, voz e alma, a quem se juntaram Caralee McElroy, dos Xiu Xiu e Dominick Fernow dos Prurient (com quem gravaram Stars Explode (split cassete - Hospital Records). Em file under, escrever quase tudo o que se quiser, desde que tenha sintetizadores e/ou voz grave (Joy Division, New Order, (early) Depeche Mode, Throbbing Gristle, Sisterhood, Stephin Merritt, Art of Noise, Human League, Death in June, Erasure...); acrescentar beats dancáveis e vestígios noise.

Of course we love the lineage of the genre, early experiments with machines to convey human emotion; the marriage between pop and industrial music. At the time it was documenting the early stages of a new world, and we are recording what it feels like to be alive in that world.

A escavação é obrigatória. Depois de minimamente digerido, siga-se pelo caminho sujo: Cremations. E se os juntarmos aos Silk Flowers e Former Ghosts? Dark Synthpop?

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