se 2010 revelou uma evolução sónica na direcção electrónica ao som dos blonde redhead, 2011 esmera-se para cedo desvendar a nova roupagem dos deerhoof. e se a forma, agora mais vincada nas curvas - menos cacofónica, mais limpida - é ainda mais sexy, o conteúdo continua tão intenso como todas as pisadas do percurso.
deerhoof vs. devil é para juntar aos minks e aos wire neste explosivo início de janeiro.
ainda 2010 e um estranho caso de podium que andou perdido às voltas por este país e se desencontrou com os meus ouvidos. posso subir ao alto de uma montanha e pedir para que voltem?
dois mil e dez, o ano em que os fall editaram your future our clutter; lugar comum: pensar-se, escrever-se, dizer-se "é o melhor album dos fall em muitos anos". avanço: yfoc é um dos melhores albuns dos fall. redimensionar o altar de the wonderful and frightening world, this nations saving grace, bend sinister e i'm kurious orange.
mark e. smith, bilis, personagens, panóptico, hilariante, genial. riffs curtos e directos, bateria potente e certeira e os geniais e absurdos efeitos de mr(s). smith. música = repetição + vertigem i.e. o regresso do vortex e da máquina de fazer música que são os fall. disco do ano, a léguas de qualquer outro. invencible.
abaixo do altar, um podium:
the fool das warpaint, frankie rose and the outs e (entrada nova) twin-hand movement,lower dens.
houve mais discos em 2010. as capas dos melhores e algumas das melhores capas, abaixo, post anterior.
Never mind Jackson What about Saxon S Recording of lost London You don't deserve rock 'n' roll