s. f., gravilha@gmail.com
quarta-feira, agosto 30, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
Professor Murder Rides The Subway
Ecos de um percurso arrasador no circuito undergound nova-iorquino e tentativas de classificação que passam por dub-punk ou funk dance punk pop rock-hop music a que os Professor Murder respondem com Happy Hardcore! Professor Murder Rides The Subway, um EP de 5 temas, é (não tenho dúvidas) o melhor disco de música para dançar dos últimos anos.
Uma lista de referências que acordasse e ganhasse vida, despertaria com os A Certain Ratio, tomaria o pequeno almoço com os Happy Mondays, talvez saísse à rua com os Compag Velocete (se alguém se lembrasse deles), apanharia o metro com os Les Savy Fav e não terminaria o dia sem piscar o olho a uns certos Liars ou aos LCD Soundsystem; mas isto seria sempre uma pequena parte de um dia cheio de detalhes, memórias e muito gás.
That's right, we came to party. Street by street, block by block funciona como um manifesto de intenções aparentemente simplório, mas à parte a colagem ao apelo à guerrilha urbana, o contágio é mesmo inevitável. E transforma-nos em alegres zombies dançantes.
Uma lista de referências que acordasse e ganhasse vida, despertaria com os A Certain Ratio, tomaria o pequeno almoço com os Happy Mondays, talvez saísse à rua com os Compag Velocete (se alguém se lembrasse deles), apanharia o metro com os Les Savy Fav e não terminaria o dia sem piscar o olho a uns certos Liars ou aos LCD Soundsystem; mas isto seria sempre uma pequena parte de um dia cheio de detalhes, memórias e muito gás.
That's right, we came to party. Street by street, block by block funciona como um manifesto de intenções aparentemente simplório, mas à parte a colagem ao apelo à guerrilha urbana, o contágio é mesmo inevitável. E transforma-nos em alegres zombies dançantes.
quinta-feira, agosto 24, 2006
Two Exclamation Points
Remonta a 2004, mas é como se acabasse de sair agora mesmo do forno; e mesmo que a referência aos primórdios dos XTC e a alusão aos Futureheads ou Hot Hot Hot possam aparentemente deixar o vislumbre algo bafiento, desenganem-se, por aqui há perfume. De Austin, Texas, entretanto trocada por Brooklyn, a estreia dos Volcano I’m Still Excited!! é um exercício pop de extraordinário bom gosto, algo pós-punk, sim, marcado por um órgão arrastado quase que roubado às The Organ e delineado por coros e melodias de aparência discreta, mas de rápida assimilação e prazenteira e prolongada digestão. O que é frenético nos Futureheads é aqui tranquilo e seguro; o que é espalhafato nos Hot Hot Heat espreita com descrição. Pelo meio há polvilhos de água fresca na forma de solo piano ou cantiga acompanhada de piano e trompete. Ah, e a produção é tão exemplar que não consigo imaginar alguma destas canções com melhor apresentação. Aguardam-se novas erupções para breve. I’m Still Excited!!
domingo, agosto 20, 2006
Howl Howl Gaff Gaff
Já com a digestão feita da ultima (e para mim única) noite de Paredes de Coura ficam algumas notas soltas sobre o que por lá aconteceu.
- A chuva atrapalhou e muito.
- Os Cramps desiludiram – pouco tempo e as minhas canções preferidas ficaram de fora; ainda assim, a molha valeu a pena.
- Os Bauhaus não desiludiram – mas é o melhor que posso dizer.
- Os !!! deram mais um excelente espectáculo, mas não sei se pela chuva ou por já não haver o mesmo efeito surpresa, ficou algo aquém do ano passado.
- O melhor do dia foram os Shout Out Louds, e mesmo sem ter estado lá nas noites anteriores – apenas vi os Bloc Party em transmissão televisiva – quase que aposto que este foi o melhor concerto do festival; energia e gozo juvenis, versões live com um bocadinho mais de pedalada que as de estúdio, a voz ainda mais Robert Smith que no álbum – o que não é defeito -, algumas canções novas (todas maravilhosas) e um local perfeito para a musica dos Shout Ot Louds; foi pena o público não as saber todas de cor como eles merecem. Mesmo assim, a adesão foi interessante e de certa forma mais sincera e genuína que a outros mais consagrados.
Como consequência acho que não ouvi outra coisa desde que entrei no carro na 5ª à noite (e hoje já é domingo).
Howl Howl Gaff Gaff!!
- A chuva atrapalhou e muito.
- Os Cramps desiludiram – pouco tempo e as minhas canções preferidas ficaram de fora; ainda assim, a molha valeu a pena.
- Os Bauhaus não desiludiram – mas é o melhor que posso dizer.
- Os !!! deram mais um excelente espectáculo, mas não sei se pela chuva ou por já não haver o mesmo efeito surpresa, ficou algo aquém do ano passado.
- O melhor do dia foram os Shout Out Louds, e mesmo sem ter estado lá nas noites anteriores – apenas vi os Bloc Party em transmissão televisiva – quase que aposto que este foi o melhor concerto do festival; energia e gozo juvenis, versões live com um bocadinho mais de pedalada que as de estúdio, a voz ainda mais Robert Smith que no álbum – o que não é defeito -, algumas canções novas (todas maravilhosas) e um local perfeito para a musica dos Shout Ot Louds; foi pena o público não as saber todas de cor como eles merecem. Mesmo assim, a adesão foi interessante e de certa forma mais sincera e genuína que a outros mais consagrados.
Como consequência acho que não ouvi outra coisa desde que entrei no carro na 5ª à noite (e hoje já é domingo).
Howl Howl Gaff Gaff!!
terça-feira, agosto 01, 2006
Drastic Measures
Passam em rotação acelerada sala-quarto-carro-escritório e deixam marcas. O Goth-Disco-New/No-Wave de um vício violento chamado Nightlife das Erase Errata, a introspecção indie de Hallelujah Sirens dos Dirty on Purpose, as mantras ambient-rock Chicago-School no hipnótico Bells Break Their Towers dos Bright e a uma enorme surpresa chamada The White Belt is Not Enough que após sucessivas audições revela uns Moggs muito para além da tarja Sonic Youth 85-87 - o tom Siouxsie de Miss Minor é só uma das delicias.
Entretanto espreitam também os iLiKETRAiNS (com certa desconfiança…), o EP dos Voxtrot, o magnifico Shut Up I’m Dreaming dos Sunset Rubdown, o som L7entiano das Magneta Lane, o billy-cabaret dos Fever e o noise de prego a fundo dos Parts & Labor.
Tanto motivo de interesse dá para tirar umas férias e saborear tudo com calma; começar pelas Erase Errata pode ser um erro esclarecedor ao ponto de ao 2º dia já não restarem dúvidas acerca da oportunidade das mesmas.
They’ve got a law in the desert
They’ve got a law to help each other
Where everybody has a gun
Everybody has a knife
…according to Hoyston (Erase Errata), who conjures her most memorable encounter with Fall guy Mark E. Smith: "I was a smoker back then, and Mark E. Smith walked right up to me and took my cigarette right out of my hand as I was putting it up to my lips and smoked it all the way down to the filter and then flicked it at me and said, 'See ya, kid.’…
Entretanto espreitam também os iLiKETRAiNS (com certa desconfiança…), o EP dos Voxtrot, o magnifico Shut Up I’m Dreaming dos Sunset Rubdown, o som L7entiano das Magneta Lane, o billy-cabaret dos Fever e o noise de prego a fundo dos Parts & Labor.
Tanto motivo de interesse dá para tirar umas férias e saborear tudo com calma; começar pelas Erase Errata pode ser um erro esclarecedor ao ponto de ao 2º dia já não restarem dúvidas acerca da oportunidade das mesmas.
They’ve got a law in the desert
They’ve got a law to help each other
Where everybody has a gun
Everybody has a knife
…according to Hoyston (Erase Errata), who conjures her most memorable encounter with Fall guy Mark E. Smith: "I was a smoker back then, and Mark E. Smith walked right up to me and took my cigarette right out of my hand as I was putting it up to my lips and smoked it all the way down to the filter and then flicked it at me and said, 'See ya, kid.’…
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